MinC propõe novo fundo do livro

Matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo aponta que no momento em que o número de livros vendidos ao consumidor chega ao auge nesta década, o setor editorial pressiona o governo para tentar reduzir o impacto da criação de um fundo setorial sobre o faturamento das empresas.
O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL) mostram ainda que houve uma evolução positiva em todos os segmentos, mas referem-se a 2008, quando ainda não se podia medir o impacto da crise global sobre o setor editorial ( setor que questiona a volta à tona, há dois meses, de um assunto que estava em aberto desde 2004: a destinação de 1% da receita de editores, distribuidores e livreiros para o Fundo Pró-Leitura, idealizado para financiar programas de incentivo à leitura).


Para o Snel a cobrança, neste momento, poderá fragilizar o setor e levar a um aumento dos preços, citando como argumento um dos resultados da pesquisa Fipe, segundo o qual o preço médio do livro (praticado pelas editoras às distribuidoras e livrarias) para o mercado variou de R$ 12,68 em 2004 para R$ 9,29 em 2008, descontando a inflação.

“A desoneração deu um respiro ao mercado em 2004″, diz Sônia Jardim, vice-presidente da editora Record e presidente do Snel, que cita o aumento do mercado do livro de bolso, mais barato, como uma das consequências. “Até o governo se beneficiou, porque pode pagar preços ainda mais baixos aos editores. Essa taxa causará um impacto sobre o preço do livro”, opinou na mesma matéria.

1 comentários:

Anônimo disse...

A leitura no Brasil é um mercado totalmente expansível. O que falta? Na minha opinião, vontade do brasileiro, seguida de falta de incentivo do governo.

/Guilherme

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